quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NERER - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS

Em 22/09/2010 às 9 horas, o DAE e a COPED se reuniram  com VIRLEY,  coordenadora de Implantação das leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Virley destacou o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana e a importância da implementação dos Núcleos de Educação das Relações Étnicorraciais _ NERER  em nível da Reitoria  com representações nos Campi
A COPED destacou a não participação do IFPB nos dois FORUNS já  realizados em 2010. Jocileide Bidô representou  o IFPB nos debates nacionais, a partir de junho a indicação passou ser a pedagoga Maria José Dantas, que por motivos específicos não participou dos foruns  em Maceió  e em São Paulo. O compromisso foi retomado, no sentido de revigorar as discussões, a investigação da implementação do Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana e de incentivar o protagonamismo estudantil na inserção da cultura Afrobrasileira no âmbito do IFPB. Para tal o DAE  convocou reunião com  particiantes do Grupo de Trabalho multidisciplinar formado em 2008, logo após a primeira capacitação com as áreas de Formação Geral,

A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afrobrasileria nos sistemas de ensino, e a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola  como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.
"O Brasil conta com mais de 53 milhões de estudantes em seus diversos sistemas, níveis e modalidades de ensino. Os desafios da qualidade e da equidade na educação só serão superados se a escola for um ambiente acolhedor, que reconheça e valorize as diferenças e não  as transforme em fatores de desigualdade.  Garantir o direito de aprender implica em fazer da escola um lugar em que todos e todas sintam-se valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito em sua singularidade e identidade." (Haddad e Santos, 2008)